quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Número de vegetarianos cresce no Brasil

Cerca de 8% da população brasileira afirma ser adepta do estilo


Gabriel Freitas

Os vegetarianos sempre foram conhecidos por manter hábitos culinários saudáveis. Isso nunca gerou dúvidas. A grande novidade é que o número de adeptos a este estilo de vida vem crescendo fortemente. Segundo uma pesquisa do IBOPE, mais de 15 milhões de pessoas declararam-se vegetarianos no país, o equivalente a 8% da população brasileira.

Saladas são as preferidas dos vegetarianos
(Foto: Gabriel Freitas)
Muito se pensa sobre qual o principal fator que influencia uma pessoa a tornar-se vegetariana. É possível chegar à conclusão de possíveis motivos que mudam o jeito de uma pessoa pensar sobre sua alimentação, tais como: sua saúde, seu gosto e até a preservação do meio ambiente e dos seres vivos.

Um estudo publicado no periódico JAMA Internal Medicine mostra que os vegetarianos têm um risco de 15% menor de morte do que as pessoas que se alimentam de carnes. A pesquisa ainda revela que os pesco-vegetarianos (que também comem peixe) têm um risco 19% menor de morte.

A análise destaca que os vegetarianos tendem a possuir certas características: são casados, altamente escolarizados, mais velhos e magros. Eles se exercitam mais, não fumam e nem bebem, fatores que também podem explicar essa maior longevidade.

Segundo a fisioterapeuta, e vegetariana, Beatriz Brito, a razão dos vegetarianos viverem mais é bem clara: “Os vegetarianos buscam fonte de nutrição em outros alimentos para suprir a falta da carne. Com isso, acaba tendo uma vida mais saudável, pois se forma uma variedade maior de alimentos saudáveis para o próprio corpo”.

Tomate é rico em vitamina C
(Foto: Gabriel Freitas)
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde divulgou que as carnes processadas são produtos carcinogênicos, ou seja, que causam câncer, e que as carnes vermelhas são produtos “provavelmente carcinogênicos”, aumentando ainda mais as certezas dos benefícios de refeições naturais.

Para o proprietário do restaurante Apfel, Carlos Beutel, ser vegetariano é uma forma de estar bem com a natureza e, seguidamente, com a própria vida. “No meu tempo, a gente empregava a paz, mas como podemos ter paz se matamos os animais?”, indaga.
Alface é uma excelente
fonte de vitaminas e minerais
(Foto: Gabriel Freitas)

Marco Antonio, representante da CPB (Casa Publicadora Brasileira), e cliente do restaurante Apfel, diz que começou a ser vegetariano por questões de saúde, mas, com o decorrer do tempo, notou também a importância da preservação dos animais. “O animal sofre muito quando vai para o abatimento, isso passa para a carne, mas também, se aprofundarmos as razões por nos tornarmos vegetarianos, passamos a preservar tudo o que tem vida, todo ser vivo merece viver.”

De fato, os fatores que levam uma pessoa a se tornar vegetariana são muitos, em sua grande maioria buscando a preservação dos animais e seu próprio bem-estar. São motivos pessoais, mas que contribuem bastante para a saúde, tanto humana, quanto da natureza.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Marechal Food Park é o maior espaço de food truck da América Latina

Local é próximo à saída da estação Marechal Deodoro, com 4.000m²


Leonardo Machi

Food Bike: novo equipamento no evento
(Foto: Leonardo Machi)
O empreendimento abre as portas para o maior evento de food park da América Latina. Um parque de alimentação dinâmico com barracas, trailers e outros veículos a céu aberto em São Paulo, próximo à estação de Metrô Marechal Deodoro, com muita comida de rua e preços variáveis. O evento também conta com o equipamento Food Bike (comida de rua vendida em bicicleta). 

No Brasil, o movimento ganha força em 2014, começando por São Paulo, com a publicação da lei 15.947/2013 que regulamentou a venda de alimentos em veículos automotores ou comida sobre rodas.

Food truck é a versão moderna das antigas kombis de pastel e das vans de cachorro quente. A ideia não é exatamente nova, virou agora um modismo saboroso em versões descoladas, decoradas e saborosas com cerca de 30 maneiras de satisfazer a clientela com containers, trucks, trailers e até bicicleta, além de expandir para 40 opções gastronômicas até a virada de ano.

Paulo que já trabalha com food truck há um ano e meio, e chefe do “Big Burguer”, diz que o empreendimento mudou sua carreira e rotina. “Este movimento me ajudou financeiramente e minha mente. No começo, foi difícil, mas, hoje vendo em média de 140 ou 160 lanches por dia, é muito bom e inovador.”

O movimento de comida sobre rodas ganha popularidade principalmente pelos paulistanos trabalhando, estudando e lutando na correria. Empreendedores e clientes comemoram este sucesso pela adaptação e concorrência com as principais feiras gastronômicas de São Paulo, sendo assim tiveram a ideia de levar comida de qualidade pra rua, investindo pouco.

Local é um ótimo ambiente para lazer
(Foto: Leonardo Machi)
Desta maneira, surgiu a popularização em 2012, chegando às grandes cidades do Brasil e se popularizando cada vez mais. Os parques de food truck já fazem parte da rotina de turistas e principalmente dos paulistanos. A única desvantagem, segundo paulistanos e funcionários, é a questão do clima, por ser ambiente aberto. “Apenas, posso reclamar da chuva, que afasta os clientes”, conclui Paulo.

O espaço funciona de terça a domingo, das 11 da manhã às 9 da noite.




       Acompanhe abaixo um vídeo sobre um pouco mais do Marechal Food Park:



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Concorrência entre restaurantes e fast-foods está sendo desleal

74% dos brasileiros preferem fast-foods a restaurantes tradicionais


Safira Caetano

Em Leme, interior de São Paulo, vários restaurantes enfrentam a realidade de que atualmente estão perdendo clientes para as redes de fast-foods das cidades vizinhas. De acordo com a ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). 74% dos brasileiros preferem fast-foods a restaurantes tradicionais.

Rua dos trailers de lanches (Foto: Safira Caetano)
A pesquisa revela que 65% dos entrevistados escolhem o sabor como fator principal para consumo desses alimentos, 12% pelas variedades de pratos e 10% pela rapidez. Apenas 5% escolhem os fast-foods com base no preço e na localização.

Fatima de Lores, chef de cozinha e proprietária do Restaurante Jeitinho Brasileiro, trabalha há mais de uma década no ramo da gastronomia, e ao ser questionada sobre enxergar as redes de fast-foods como inimigo, afirma: “A concorrência está sendo desleal. Aqui, na cidade de Leme, as pessoas preferem aos finais de semana ir nos fast-foods das cidades vizinhas”. Há vários restaurantes no município e os famosos trailers de lanches, que são muito comuns e também abrem concorrência, não existem na cidade. Por esse motivo, os lemenses recorrem as cidades mais próximas como Araras e Limeira.

Fatima diz que seu melhor investimento no momento são as saladas e grelhados. Agora também está oferecendo opções de comida vegetariana no cardápio. Segundo ela, suas melhores épocas foram há 10 anos, quando as pessoas tinham mais tempo para apreciar uma boa comida. Agora as pessoas não prestam atenção no que estão comendo, estão mais preocupados em mexer no celular e não sentem mais o gosto do que estão comendo.

Confira abaixo a entrevista com a chef Fatima


Fatima de Lores é chef de cozinha há
 mais de uma década (Foto: Safira Caetano)
Qual foi sua primeira experiência na cozinha?
Experiência mesmo foi com uns 15 anos, para fazer a vontade de meu padrinho, fazendo um pato ao vinho. Que fiasco! Esse pato não amolecia. O que era para o almoço ficou para a janta. (risos) Mas, na realidade, comecei fazendo brigadeiro, bolo e pão de ló, com aproximadamente 10 anos.

Sempre quis cozinhar?
Sim. As brincadeiras de criança sempre foram fazer comidinha. Começou daí.

Enxerga as redes de fast-food como inimigo dos restaurantes?
As pessoas estão preferindo fast-food. Talvez, se habituaram. Agora, chegou por aqui a febre de salgadinho no copo. Logo que abriu esse estabelecimento, foi de assustar o quanto diminuiu as vendas no restaurante.

Como é a concorrência em uma cidade pequena?
Aqui a concorrência é grande. Muitos restaurantes, trailers de lanches, lanchonetes e também os delivery's, que é facilitado pelas redes sociais. Também há as 'febres' que sempre atacam a cidade. Quero dizer o que com febre? A cidade parece que vive de points. Sempre abre um restaurante ou lanchonetes que sobrevivem alguns meses. Se abrir, digamos, 5 pontos, após 6 meses vai diminuindo e, ao final de um ano, a grande maioria acaba.

Houve melhores épocas?
Sim, até uns 10 anos atrás ainda era bom. Parece que as pessoas tinham mais tempo para apreciar uma boa comida. Hoje, para sobreviver, temos que sempre inventar algo novo, criando opções, fazendo promoções.

Qual seu maior investimento no momento, para continuar crescendo, adquirir novos clientes e mantê-los fiel?
No momento estamos investindo em saladas e grelhados, e colocando opções de comida vegetariana. 100% vegetal no cardápio.

Você tem um espírito empreendedor?
Acho que sim, senão, não estaria há mais de uma década nesse ramo. Criando e recriando.

Quais chefs te servem de inspiração e por quê?
Para falar a verdade, nenhum chef me serve de inspiração. Apenas acompanho tudo que posso seja de qual for, e aproveito o que acho realmente bom para o meu dia a dia.

Dê um conselho para os nossos leitores, e apaixonados por culinária?
Sempre que resolver ir para a cozinha, esteja de bem consigo mesmo. Saiba o que está querendo criar, tenha produtos de primeira linha em mãos, e deixe seu olfato te guiar. O olfato é um dos melhores aliados ao nosso paladar.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ONG Banco de Alimentos combate à fome e o desperdício

Projeto Social arrecada mais de 30 mil quilos de alimentos mensalmente e distribuí à instituições


Safira Caetano

Fundada em 1998, por Luciana Chinaglia Quintão, a ONG Banco de Alimentos tem o intuito de combater a fome e o desperdício de alimentos. "No Brasil, há um descaso enorme em relação aos recursos, que todos sabemos ser limitados", diz a economista em um artigo de sua autoria.

A maior perda de alimentos é no
segmento dos hortifrutis
(Foto: Banco de Dados - ONG)
O trabalho da ONG funciona da seguinte forma: São arrecadados alimentos que estão em bom estado e qualidade, mas que não foram vendidos, assim que recolhido é distribuído pra onde falta sustento. Além de fornecer alimentos de boa qualidade para mais de 40 instituições (cerca de mais de 22 mil pessoas, 30 mil quilos de alimento por mês), o projeto oferece palestras com dicas de como evitar o desperdício, e cursos para aproveitar melhor os alimentos, desde a polpa e semente à casca e talo.

Segundo os dados levantados pela FAO, o Brasil joga no lixo 26,3 milhões de toneladas por ano. A maior perda é o de hortifrutis, em que 45% vão parar na lixeira. De acordo com a EMBRAPA, o desperdício já está presente desde o campo, totalizando 10% nesse setor, no transporte e no manuseio mais 50 %, 30% na comercialização e abastecimento, e 10% varejo e consumidor final.

Confira na íntegra a entrevista concedida por Luciana Quintão, economista com formação antroposófica, fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos. A economista conquistou o Prêmio PNBE de Cidadania – Categoria “Entidade de Destaque”, em 2002 e outros.


Quando surgiu a ideia de criar a ONG Banco de Alimentos?
Sempre fui muito preocupada com meu entorno e com questões mais amplas. Pensava muito à respeito e ajudava como podia pessoas mais próximas, mas continuava muito incomodada. Quando eu tinha 36, 37 anos me perguntei se ia só continuar pensando ou se ia fazer algo maior efetivamente. Segui então o caminho de atuar por um bem maior, colocando-me a serviço da questão dos alimentos.

Quando deu início ao projeto, imaginou que algum dia conquistaria o primeiro lugar do Prêmio Betinho da Cidadania?
Não, quando comecei não pensava em prêmios. Nunca pensei em crescer tanto. Me sinto muito honrada por este prêmio, em especial, por ter meu nome associado a uma pessoa tão maravilhosa como o Betinho.

Luciana Quintão, fundadora e
presidente da ONG
(Foto: Banco de Dados - ONG)
Houve algum momento de muita dificuldade que tenha pensado em desistir do projeto?
Desistir não, mas gostaria de vê-lo independente, ser autossustentável. Não poder mais fazer, não significa desistir. Porém, não se pode negar que existem muitas dificuldades. Agora mesmo, com o quase fim dos repasses da Nota Fiscal Paulista, corremos grande perigo de fechar as portas, ainda estamos em uma situação muito crítica.

Vocês acreditam que a influência das redes sociais contribuem para o trabalho da ONG? Por que?
Pelo alcance das mesmas, tanto podemos mandar informações, quanto receber informações. Podemos falar com qualquer pessoa, em qualquer lugar, desde que esteja conectada. Os custos também são mais baixos do que outras formas de comunicação. O desafio é a qualidade do vínculo que irá se formar e os resultados dos mesmos.

Qual a maior dificuldade que vocês enfrentam diariamente no trabalho?
Entrada de recursos financeiros. Trabalhamos com insegurança alimentar, que não é beneficiada nem com leis de incentivo, nem com convênios federais, estaduais ou municipais. Temos que ir à luta!

Qual a maior alegria?
A primeira é ver os sorrisos de mães e de crianças, jovens e velhos que são atendidos pelas instituições parceiras da ONG, e a segunda é ter doado mais de 6 mil toneladas de alimentos, em 16 anos, e saber o quanto isso significa para cada uma das pessoas que ajudamos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Comida asiática é a campeã no paladar dos paulistanos

É a primeira vez que a culinária oriental ultrapassa a tradicional comida italiana, que segue em 2º lugar

Paloma Amaral

Os paulistanos preferem a comida asiática na hora de escolher um restaurante, é o que mostra uma pesquisa feita, entre agosto e setembro de 2015, pelo Grubster - aplicativo de reservas online em parceria com a Hello Research, agência especializada em pesquisa de mercado. A amostra foi de 800 paulistanos de todos os perfis demográficos. 

Pela primeira vez, a culinária oriental ultrapassa a tradicional italiana, que segue em 2º lugar no paladar na capital. A diferença é mínima: 22% preferem os peixes asiáticos, contra 21% das massas italianas.

Combinado de Sushi e Sashimi, composto de Sasaki, Nacho
e Salada Sunomono, como acompanhamento. (Foto: Paloma Amaral)
A preferência pode ser pelo clima quente da cidade. O ano de 2014, segundo a ONU, foi o mais quente registrado na Terra. Com isso, é comum que os paulistanos recorram à pratos mais frios. Já quando o clima está mais fresco, os pratos mais quentes é que ganham o favoritismo. Porém, não é só isso que influencia. Para alguns, os pratos asiáticos, principalmente os japoneses, são mais benéficos à saúde. “Não é só pelo clima, mas também porque as comidas japonesas e chinesas são mais leves e saudáveis, então, o paulistano opta por algo mais sadio”, explica Humberto Higa, gerente do restaurante Banri.

Em 2013, o jornal “Diário de S.Paulo” publicou uma matéria em que revelava que São Paulo já vendia mais sushi do que carne, e que existiam mais restaurantes especializados em sushis do que churrascarias. Para o cozinheiro Elisson Iwosaki, a explicação é clara: “Churrasco é um prato que qualquer um pode fazer em casa, mais ou menos acaba saindo, enquanto o sushi, não. O sushi você tem que ter uma técnica, ou no mínimo, estudar um pouco. Isso também ocorre pela facilidade de você fazer churrasco em casa. Então, quando você vai sair, você quer comer algo que você não consiga fazer”.

Jovens descendentes de japoneses fazem parte dos
amantes da culinária asiática (Foto: Paloma Amaral)
A disseminação da população oriental na cidade de São Paulo também conta para esse consumo. Segundo dados do Censo 2010, nos últimos dez anos, a quantidade da população que se declarou de raça ou cor amarela teve um aumento de 1,3 milhões de habitantes, equivalente ao município de Guarulhos. “Tem uma quantidade de orientais muito maior do que qualquer outro estado, então isso dissemina”, comenta Ingrid Salsa, advogada. 

O bairro da Liberdade abriga a maior comunidade nipônica fora do Japão em todo o mundo. Desde 1908, quando os primeiros imigrantes japoneses pisaram em solo brasileiro, os hábitos vindos da “Terra do Sol Nascente” vêm invadindo os costumes paulistas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo centro universitário FIAAM – FAAM, as estatísticas indicam que há preferências quanto às iguarias preparadas pelos japoneses para os brasileiros. Entre todas as opções, o prato mais consumido pelos brasileiros é o Sushi, escolhido em 78% dos casos. Por último fica o Sunomono, que consiste em verduras, algas, peixes ou frutos do mar temperados com vinagre e açúcar.

Pensando em expandir essa culinária para outros estados do Brasil, as opiniões se divergem. Tem gente que acredita que os pratos asiáticos podem invadir outros territórios. “Eu acho que vai atingir sim porque, pelo menos quando eu era criança, há uns 20 anos atrás, até o sushi e o sashimi era tido como algo muito exótico. Peixe cru, eca, que estranho esses japoneses, e hoje já domina, tudo muito rápido”, ressalta Elisson. Já para a belo-horizontina Ingrid, isso não acontecerá tão facilmente. “Se você levar essa franquia para outro estado, não fará tanto sucesso como aqui. Em Belo Horizonte, é uma comida mais cara e não tem tantas opções. Lá predomina mais a japonesa, tem muito sushi, e as vezes até self-service, mas não é tanto como aqui”.

Combinado de Sushi e Sashimi decorado, demonstrando a beleza da culinária japonesa (Foto: Paloma Amaral)

Outro dado importante levantado pela Hello Research é que os paulistanos independentemente da crise ainda consideram a Gastronomia (37%) como o principal item dentro da categoria Lazer. Porém, alguns restaurantes asiáticos não conseguiram lidar com a adversidade. Em setembro deste ano, o restaurante Satay, especializado em comidas tailandesas e vietnamitas, fechou as portas. Segundo os proprietários, os clientes mais fiéis sentiram falta dos pratos chineses. Por isso, é importante destacar que, por mais que a pesquisa dê a preferência para as comidas asiáticas como um todo, são as comidas da Ásia Oriental que fazem mais sucesso entre os paulistanos, de modo geral.